Manaus (AM)- As exportações do Polo Industrial de Manaus (PIM) para a América do Norte não devem passar por grandes mudanças durante o governo do recém-eleito presidente Donald Trump. Ao Toda Hora, lideranças da Zona Franca de Manaus afirmaram que a relação comercial com os Estados Unidos é histórica e deve se manter estável.
As principais grandes multinacionais com capital norte-americano que atuam no PIM atualmente são: Coca-Cola, Harley-Davidson, 3M, Ceras Johnson, Recofarma Procter & Gamble.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, afirmou que a estabilidade das relações comerciais é prevista considerando a política econômica de protecionismo que os EUA são inclinados.
“Nossa relação com o mercado norte-americano é histórica e profícua, de modo que, salvo brusca mudança política, o que, particularmente, penso improvável, deverá ser mantida ao longo do segundo mandato do Presidente Donald Trump”, explicou.
Além disso, ele ressaltou que, durante o primeiro governo de Trump (2017-2020) as exportações registraram um aumento de 68,6%. “O Estado viu um aumento das exportações para o país, que saíram de US$ 40,8 milhões em 2017, para US$ 68,9 milhões em 2020”.
O superintendente da Suframa Bosco Saraiva esclarece que as exportações para américa do norte são feitas, na grande maioria, por empresas americanas.
“As exportações do PIM para América do Norte são feitas basicamente por empresas americanas, como exemplo podemos citar a marca Harley-Davidson, de motocicletas. Não cremos em nenhuma afetação dos nossos negócios com os EUA”, afirmou otimista.
Investimentos
Considerando a origem dos investimentos estrangeiros realizados no Polo Industrial de Manaus, os recursos oriundos dos Estados Unidos só ficam atrás dos investimentos japoneses.
Atualmente, mais de 20 empresas americanas atuam no estado. Elas trabalham com a fabricação de gases industriais, motocicletas, refrigerantes, baterias, pilhas, embalagem, entre outros.
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