MANAUS (AM) - O corpo da amazonense, Clisia Lima da Silva, 35, será trazido para o Amazonas. Ela foi encontrada morta na última quarta-feira, 30, dentro do Rio Jaguari, em Piracaia, em São Paulo.
A vítima saiu de Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus) para morar em Bragança Paulista com o namorado, Edson Fernando Cardoso, 36, apontado como principal suspeito do feminicídio. Ele foi preso nessa quinta-feira, 31, na cidade de Extrema, em Minas Gerais. Edson, que também é natural de Manacapuru, teve a prisão preventiva decretada e segue à disposição da Justiça.
O caso, que é tratado como feminicídio, é acompanhado pela Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas. Nesta sexta-feira, 01, familiares da vítima foram atendidos pela deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos) junto com a equipe técnica do órgão da rede estadual de proteção à mulher.
Além do apoio psicossocial e jurídico para acompanhar toda as etapas do processo, a deputada Alessandra Campelo ligou para o governador Wilson Lima, que garantiu o apoio do Governo do Estado para o translado do corpo da vítima. No dia anterior, a família tinha lançado uma vaquinha on line com objetivo de arrecadar R$ 15 mil para o pagamento da despesa com o transporte aéreo do corpo de Clisia.
“Nós entramos em contato com o Governo do Estado e o governador determinou que o escritório de representação do Amazonas em São Paulo cuide da parte burocrática, da tramitação, para que o corpo dela seja liberado e, ao chegar a Manaus, a gente vai providenciar o transporte para o Rio Preto da Eva, que é onde vivem os pais da Clisia”, informou a deputada Alessandra Campelo.
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