Manaus (AM)- Os eleitores de Manaus voltam às urnas neste domingo (27) para escolher o próximo prefeito da capital amazonense. A disputa está entre David Almeida (Avante) e Capitão Alberto Neto (PL). Neste segundo turno, há uma preocupação no meio político com o número de abstenções.
No primeiro turno, David Almeida conquistou 354.596 votos (32,16%). Já Alberto Neto alcançou 275.063 votos (24,94%), conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A campanha dos candidatos é marcada por diferentes propostas. O candidato do Avante ressalta os avanços nas áreas da Educação, Saúde e Assistência Social, com a criação de projetos como Prato do Povo, construções de escolas e de espaços de lazer na capital. Caso seja reeleito, David Almeida planeja expandir os serviços já oferecidos e criar novos, como integração de grandes avenidas e apoio a rede de economia solidária.
Alberto Neto traz pautas que envolvem reforço de segurança, com a guarda armada, e implementar o modelo de escola cívico-militar na rede municipal de ensino. Ao lado dele, a candidata a vice-prefeita Maria do Carmo, aponta que o número de creches irá dobrar.
Abstenções
Por conta do feriado prolongado, há uma preocupação com o número de abstenções. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas (Arsepam) estima que 21 mil pessoas devem deixar Manaus.
Conforme dados do TSE, 280,136 mil eleitores não compareceram às urnas durante o primeiro turno do pleito na capital, representando 19,37% do eleitorado. Deste total, a maioria que deixou de votar foram homens de 25 a 29 anos. Apesar do número expressivo, Manaus registrou a menor taxa de abstenção entre as capitais do Norte do país.
Apoios no segundo turno
Alberto Neto foi apoiado por Jair Bolsonaro desde o primeiro turno do pleito. O ex-presidente esteve em Manaus para uma carreata de apoio ao capitão no início deste mês. Ainda no segundo turno, Amom Mandel, terceiro colocado nas eleições, e o senador Plínio Valério levantaram a bandeira do candidato do PL.
David Almeida, por sua vez, conta com o apoio de líderes evangélicos e afirmou, durante um evento, que 46% da população de Manaus é evangélica, destacando a importância da união com este público na sua campanha.
Ao longo do segundo turno, os candidatos ‘disputaram’ a bandeira da direita, afirmando o compromisso com a agenda conservadora. Cabos eleitorais dos candidatos chegaram a discutir sobre quem seria mais ‘direitista’.
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