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Omar Aziz teria influência em operação contra ex-secretários

Aliado de primeira ordem do prefeito e candidato à reeleição, David Almeida, o senador teria articulado com máxima rapidez a operação “Tupinambaranda Liberta”

05/10/2024 às 10h18 Atualizada em 05/10/2024 às 10h18
Por: Elizeu Lopes
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Foto: Agência Senado
Foto: Agência Senado

Manaus (AM)- Informações de bastidores indicam que o senador Omar Aziz (PSD) teria articulado diretamente com a chefia da Polícia Federal no Amazonas a operação denominada Tupinambaranda Liberta, que, em tese, deveria combater crimes de associação criminosa, corrupção eleitoral, abolição do estado democrático de direito, utilização de violência para obter votos e impedir o exercício de propaganda eleitoral.

No entanto, a realidade pode ser outra. Uma fonte ouvida pelo Corredores do Poder afirmou que a operação não passou de uma “espetacularização midiática” para influenciar no resultado do primeiro turno das eleições na capital, diminuindo a vantagem entre o primeiro e o segundo colocados.

Ainda conforme a fonte, o objetivo central da suposta manipulação seria desgastar adversários. Como o grupo opositor ao candidato do governo tentou trazer a polêmica para a eleição da capital e não deu certo, foi necessário um escândalo maior para dar mais evidência. A fonte contou ainda que a exoneração dos ex-secretários ocorreu após o vazamento de informações sobre a operação, que aconteceu na manhã seguinte, para que não prejudicasse nenhum acordo pré-estabelecido para 2026.

Omar Aziz é aliado de primeira ordem do prefeito e candidato à reeleição, David Almeida (Avante), o principal beneficiado com a suposta articulação para desgaste de adversários políticos. Junto com o senador Eduardo Braga (MDB), eles compõem o motivo de maior rejeição nas amostragens de pesquisas.

Segundo a PF, a investigação foi iniciada em razão de uma notícia de fato apresentada pelo Ministério Público Eleitoral em Parintins à própria Polícia Federal, em 16/9. Durante as investigações, teriam surgido indícios de ameaças de líderes comunitários ligados a uma facção criminosa nacional de tráfico de drogas, proibindo o acesso de candidatos à prefeitura a certos bairros, bem como vedando a circulação em determinadas localidades. Aliado a isso, foram colhidos indícios acerca da possível inércia de agentes públicos para coibir tais ameaças em prol de uma candidatura à Prefeitura de Parintins. As ações coordenadas do grupo criminoso teriam promovido a espionagem de pessoas ligadas a um grupo político do município e também monitorado o deslocamento de policiais federais com a finalidade de frustrar a atuação da Polícia Federal.

Em data recente, jornais publicaram vídeos que demonstram autoridades públicas supostamente articulando para influenciar diretamente nas eleições da cidade de Parintins, mediante diversas condutas escusas e formas ilegais de atuação. O material foi questionado por sua veracidade, mas, segundo uma fonte, ele sequer passou por perícia antes da operação.

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