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Casa lotada na abertura do Festival de Teatro da Amazônia 2024, no domingo

Programação segue até o dia 13 de outubro, com acesso gratuito em todas as sessões

30/09/2024 às 19h50
Por: Mencius Melo Fonte: Assessoria
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Casa lotada para mais uma edição de um sucesso das artes amazônicas: o Festival de Teatro da Amazônia (FTA) (Reprodução/FTA)
Casa lotada para mais uma edição de um sucesso das artes amazônicas: o Festival de Teatro da Amazônia (FTA) (Reprodução/FTA)

MANAUS - Está aberta a temporada de espetáculos teatrais em Manaus, com a 18ª edição do Festival de Teatro da Amazônia (FTA), que, até o dia 13 de outubro, vai movimentar espaços culturais como Teatro Icbeu, Casa Barravento, Paço Municipal, Praça Dom Pedro, Teatro Amazonas, Centro Cultural Palácio Rio Negro, Teatro Gebes Medeiros, Teatro da Instalação, Buia Teatro, Ponte dos Bilhares e Largo de São Sebastião. Todas as sessões têm acesso gratuito.

O FTA é apresentado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, via Ministério da Cultura - Governo Federal: União e Reconstrução, e pelo Nubank, realizado pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), com apoio da WEG e do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Icbeu Manaus, Amazonas Shopping, Faculdade Martha Falcão Wyden, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Teatro Lambe-Lambe Estudo, Pesquisa e Prática-UEA, Ibis Styles e Abaré Central.

A cerimônia de abertura aconteceu no último domingo (29/09), com a plateia do Teatro Icbeu lotada, para assistir “Cabaré Chinelo”, premiada produção do Ateliê 23 que narra a trajetória de Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Laura, Joana, Luiza, Felícia, Enedina, Sarah, Emiliana e Maria, mulheres que foram prostituídas no período entre 1900 e 1920, na Belle Époque do Amazonas.

pulsante

"Viva o Festival de Teatro da Amazônia, um festival pulsante, idealizado pela diretoria da Fetam e com todos os federados que participam do movimento. São discussões, assembléias e decisões que nos fazem chegar ao evento", declarou Cleber Ferreira, presidente da Fetam. “São 15 dias de atividades de teatro na capital do Amazonas e todas são gratuitas. Esperamos que as apresentações tenham a mesma energia da abertura, com acesso esgotado”, afirmou.

No evento, Beatriz Calheiros, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) no estado, anunciou a candidatura dos teatros da Amazônia como patrimônio mundial.

“O Teatro Amazonas já é patrimônio brasileiro, também junto ao Teatro da Paz, outro patrimônio brasileiro, compõe a candidatura de patrimônio mundial como os teatros da Amazônia. É muito importante a participação da Federação, de todos os associados, todos os nossos artistas, para continuar zelando, promovendo e participando da gestão de dois importantes patrimônios do nosso país”, comentou a representante do Iphan. “Espero que a nossa candidatura seja vitoriosa, vocês vão acompanhar esse processo”.

Piloto

Ruan Octávio, coordenador do Escritório Estadual do Amazonas da Diretoria de Articulação e Governança da Secretaria dos Comitês de Cultura do Ministério da Cultura, lançou que o estado vai ter um piloto da Lei Rouanet, com R$ 60 milhões disponíveis para os fazedores de cultura.

“É uma virada que estamos construindo na retomada da política pública no país e, sobretudo, no Amazonas”, pontuou Ruan Octávio. “E, no primeiro semestre de 2025, vamos lançar a pedra fundamental da sede própria da Fetam. Já passou da hora da classe ter um espaço para ensaiar, reunir e resistir fazendo cultura”.

O secretário executivo da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Candido Jeremias, destacou a importância das parcerias para que o festival cresça a cada edição. “Fazer parte desse momento histórico para o Festival de Teatro da Amazônia é muito importante para a classe artística da nossa região”, afirmou o secretário executivo.

Programação

Em 2024, o evento, que é referência no norte do País, apresenta 30 espetáculos. A 18ª edição vem com duas novas categorias para ampliar a representatividade de artistas da região amazônica: a Mostra Chico Cardoso, que abrange produções dos estados da Amazônia Legal, como Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; e a Mostra Jurupari, uma competição dedicada aos trabalhos inéditos produzidos no Amazonas. A Mostra Ednelza Sahdo compõe a programação com a seletiva de espetáculos de todo Brasil.

Nesta segunda-feira, 30, as apresentações iniciam às 15h, com “Tiquim”, da Criart Teatral, de Roraima, pela Mostra Chico Cardoso, na Casa Barravento (Avenida Jonathas Pedrosa, 1166, Praça 14). Às 17h tem “Conversa Lambelambeira”, do projeto Teatro Lambe Lambe, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), no Museu da Cidade e Praça Dom Pedro II (Rua Gabriel Salgado, no Centro).

No Teatro Amazonas, no Largo de São Sebastião, a programação começa às 20h, com o espetáculo convidado “Beethoven Lembranças do Silêncio”, da Decinco Produções e Realizações. A programação completa está no Portal da Cultura (cultura.am.gov.br), no site fetam.com.br e no Instagram (@culturadoam e @fetam.teatro).

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