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Queimadas no Amazonas em 2024 são as piores em 26 anos

Estado enfrenta emergência ambiental com 21,6 mil focos de calor e qualidade do ar comprometida

25/09/2024 às 14h40 Atualizada em 25/09/2024 às 15h11
Por: Thais Souza
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Foto: Reprodução
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O Amazonas enfrenta um cenário alarmante em 2024, com 21,6 mil queimadas registradas até setembro, tornando este ano o pior em número de focos de calor desde 1998, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação gerou um estado de emergência ambiental, afetando todas as 62 cidades do estado, incluindo a capital, Manaus, que sofre com a onda de fumaça resultante das queimadas.

Os dados do Inpe revelam que, de 1º de janeiro a 23 de setembro, o estado contabilizou 21.612 focos de calor, superando o recorde anterior de 21.217 queimadas em 2022. Agosto foi o mês mais crítico, com 10.328 incêndios, quase o dobro em comparação ao mesmo período do ano passado. Julho também teve um impacto significativo, registrando 4,2 mil focos de calor, o pior resultado dos últimos 26 anos.

Além das queimadas, a qualidade do ar no Amazonas foi severamente comprometida, sendo considerada muito ruim ou péssima em diversas localidades. Segundo o Governo do Amazonas, a seca severa que afeta a Amazônia Legal contribui para o aumento dos focos de calor, com a falta de umidade favorecendo a propagação do fogo em áreas de floresta. O governo afirmou estar implementando medidas para combater as queimadas e o desmatamento.

As cidades de Apuí e Lábrea, no sul do estado, estão entre as dez que mais queimam na Amazônia Legal, com 4,3 mil e quase 4 mil queimadas, respectivamente. Essa região, conhecida como "arco do fogo", é marcada pela forte presença da agropecuária, o que intensifica as práticas de queima. Outras cidades da lista incluem municípios do Pará, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso, com São Félix do Xingu, no Pará, liderando o ranking.

Em um alívio temporário, Manaus registrou chuvas fortes na terça-feira, 24, após um longo período sem precipitações, o que ajudou a diminuir a propagação de fumaça e incêndios na capital. Entretanto, apenas no dia anterior, a Polícia Militar havia registrado três incêndios criminosos, evidenciando a gravidade da situação. Com 31 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) emitidas devido às queimadas, a crise ambiental no Amazonas requer atenção urgente e ações eficazes para mitigar os danos.

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