Manaus (AM)- A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) emitiu um alerta sobre a perigosa prática do uso de pistolas que disparam bolas de gel, popularizadas como brinquedos em diversas zonas da cidade de Manaus. O problema, divulgado em vídeos nas redes sociais, simula “guerra” entre grupos armados com dispositivos que se assemelham a armas reais, causando pânico entre moradores e confundindo até mesmo policiais durante patrulhas.
Em uma dessas ocorrências, dois jovens armados com pistolas de bolinhas de gel dispararam contra pedestres e veículos de transporte público, registrando toda a ação em vídeo e publicando nas redes sociais. As imagens mostram momentos de caos, com pessoas correndo para se proteger dos disparos, que, embora não letais, provocaram medo generalizado e tumulto nas ruas. O transporte público também foi afetado, com passageiros surpreendidos durante o trajeto.
O sargento Alisson Carvalho, do 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), divulgou um alerta em suas redes sociais sobre o uso indiscriminado desses equipamentos.
“Diversos jovens estão adquirindo esses armamentos que disparam bolinhas de gel como forma de brincadeira, entretanto, você está correndo sério risco de vida. Vimos que estão se reunindo em rolezinho de motocicletas e disparando contra diversas pessoas de forma aleatória, de forma maliciosa”, alertou o sargento.
A semelhança das pistolas de gel com armas de fogo reais é uma das maiores preocupações. Embora algumas versões dos brinquedos possuam luzes chamativas ou a ponta laranja para sinalizar que são falsas, a confusão pode ser fatal.
“Enquanto você não tiver consciência de que esse armamento pode ser confundido com uma arma de verdade, você corre o risco de ter sua vida ceifada ou de ficar com lesões permanentes. Então, peço encarecidamente, principalmente para aqueles que fazem essas brincadeiras em áreas com baixa luminosidade, como a zona leste, que evitem essa prática”, reforçou Alisson Carvalho.
Ainda não há legislação específica sobre a venda dessas pistolas de gel, mas a Polícia Militar segue monitorando a situação e orientando a população sobre os riscos envolvidos.
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