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Amom debocha de pergunta sobre doador de campanha que foi testemunha na operação Maus Caminhos

Julio Cezar doou R$ 137 mil para a campanha de Amom; o empresário foi testemunha de defesa de envolvidos no desvio de R$ 100 milhões da saúde

03/09/2024 às 07h00
Por: Felipe Guimarães
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Deputado federal e candidato à Prefeitura de Manaus, Amom Mandel (Reprodução)
Deputado federal e candidato à Prefeitura de Manaus, Amom Mandel (Reprodução)

MANAUS (AM) – Principal doador da campanha do deputado federal Amom Mandel (Cidadania) para à Prefeitura de Manaus, o empresário Julio Cezar Furtado de Queiroz foi uma das quatro testemunhas de defesa de envolvidos no processo da Operação Maus Caminhos, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em setembro de 2016, que apurou o desvio de mais de R$ 100 milhões da saúde do Amazonas e levou à cassação do governador José Melo.

Segundo consta no Divulgacand, Julio Cezar é responsável pela doação de R$ 137.000,00 para financiar a campanha de Amom Mandel, o que corresponde a 48% das doações. Depois dele, Amom aparece como segundo maior doador com R$ 100 mil, seguido por Vasco Pereira do Amaral que doou R$ 30.000,00. Todas as doações foram feiras via CPF.

O LARANJEIRAS.NEWS enviou um questionamento na tarde desta quarta-feira, 2, para a assessoria de imprensa do candidato sobre a doação e perguntou o que Amom teria a dizer. Amom debochou do questionamento:

“Tenho a dizer que se vocês se esforçarem mais um pouco, uma hora chegarão a Caim, Abel e outros ancestrais meus”, escreveu a assessora de imprensa afirmando que essa seria a resposta do deputado.  

Ataques recorrentes

Essa não é a primeira vez que Amom Mandel se recusa a responder um questionamento da imprensa ou responde de forma ríspida. O episódio mais recente aconteceu com a jornalista Paula Litaiff, apresentadora da Band News e diretora da Revista Cenarium, após a profissional questionar o uso de fone de ouvido pelo deputado no debate da Band, realizado no dia 8 de agosto.

“O candidato a prefeito de Manaus, Amom Mandel, justificou o uso de fone de ouvido no debate da Band por ser autista. A pergunta é: por que Amom não é visto com fone de ouvido na tribuna e reuniões políticas?”, questionou Litaiff na rede social X, antigo Twitter.

Amom retuitou a pergunta e acusou a jornalista de capacitismo – discriminação de pessoas com deficiência –, ele ainda supôs que ela estava fazendo isso para defender outro candidato. “Me responde uma pergunta, Paula: você realmente tá disposta a fazer esse tipo de ataque e apelar ao capacitismo para proteger teu candidato?”, escreveu o deputado.

Anteriormente, durante a convenção do Cidadania, o deputado federal, atacou uma equipe de reportagem do portal CM7, que questionou a pouca idade e experiência da chapa de Amom.  

“Me responde quem paga as contas do CM7 que eu respondo a tua pergunta. Eu respondo: Tribunal de Contas, órgãos públicos da cidade de Manaus, prefeitura de Manaus e Governo do Estado. Eu não respondo pergunta de quem vem mal-intencionado”, finalizou Amom, ignorando a imprensa.

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