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Ministério da Agricultura manda recolher lotes do Café do Norte

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma lista com 16 marcas de café torrado considerados impróprios para o consumo

03/08/2024 às 15h25
Por: Elizeu Lopes Fonte: Gov.br
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Manaus (AM)- Dois lotes do Café do Norte, comercializados em Manaus, foram classificados novamente como impróprios para o consumo pelo Governo Federal por conter impurezas e matérias estranhas. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta sexta-feira (2) uma lista com 16 marcas de café torrado considerados impróprios para o consumo.

Análises encontraram matérias estranhas, impurezas ou elementos estranhos acima do limite permitido nos lotes 10 e 12.

Os produtos considerados impróprios para consumo deverão ser recolhidos pelas empresas responsáveis. A ação está respaldada pelo artigo 29-A do Decreto 6.268/2007, que prevê a aplicação do recolhimento em casos de risco à saúde pública, adulteração, fraude ou falsificação de produtos.

As 16 marcas de café impróprias para consumo são Oba Oba Sorriso, Exemplar, Matão, Belo, Moreno, Pureza, Terra da Saudade, Góes Tradicional a Vácuo, Serra do Brasil, Cambeense, Dourados, Do Norte, Salute, Ivaiporã, Terra da Gente e Dona Filinha.

O ministério orienta a população que deixe de consumir esses cafés e solicite a substituição como determinado pelo

Código de Defesa do Consumidor. Caso encontrem essas marcas sendo comercializadas, podem entrar em contato com pelo canal oficial Fala.BR, informar o estabelecimento e o endereço onde foi adquirido o produto.

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária é o responsável pelas fiscalizações de café torrado e moído no mercado interno.

“Após a realização da Operação Valoriza, em março de 2024, em que foram feitas fiscalizações de café torrado durante duas semanas de maneira concentrada, o Mapa continuou realizando fiscalizações de rotina durante os meses seguintes, incluindo o atendimento às denúncias feitas por cidadãos por meio da plataforma Fala.BR”, disse Ludmilla Verona, coordenadora de Fiscalização da Qualidade Vegetal.

As ações de fiscalização e análise dos produtos fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFraude), que planeja diminuir as fraudes e promover a regularidade de estabelecimentos produtores de gêneros de origem vegetal.

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