Alberto Neto mostrou que não adianta ser “chaveiro de inelegível”

O deputado federal Alberto Neto bem que tentou, fez os gostos do ex-presidente Jair Bolsonato, passeou de jet-ski, esteve em um almoço com apoiadores onde reforçou sua lealdade, todo aquele enredo bem pensado, bem roteirizado, mas sem um final feliz.

O objetivo de Alberto Neto era claro! Conseguir o apoio aberto e público de Bolsonaro para as eleições deste ano, e assim acabar de vez com a queda de braço dentro do partido com o coronel Alfredo Menezes, de quem Bolsonaro é compadre.

Ao agradecer a recepção de Bolsonaro, o deputado tentou instigar e entrar no assunto eleição, mas o ex-presidente saiu pela tangente e disse que ele terá uma grande nesse processo junto aos colegas.

Fica claro que não vale apenas ser leal ao clã dos Bolsonaro, mas também precisa de capacidade e que o apoio do ex-presidente não pode contrapor a vontade do partido, embora tenha mandato, Alberto Neto precisa de melhores colocações em pesquisas e ser menos “engomadinho”.

O marketing dos Bolsonaro é sobre simplicidade e ao olhar dos Bolsonaro ele não transparece essa “qualidade”, ao contrário do coronel Alfredo Menezes que já tem uma linguagem parecida.

Seria mais inteligente por parte de Alberto Neto fazer um trabalho de convencimento do presidente do partido Waldemar Costa Neto, afinal ser “chaveirinho de inelegível” não deu muito certo. Caso contrário pode ficar sem a tão sonhada disputa pela prefeitura de Manaus.

Ou muda a estratégia, ou é melhor Jair se acostumando.