Com o vento das eleições soprando cada vez mais intenso, figuras já carimbadas dos bastidores começam a ser trazidas para o cenário político local. Esse é o caso de Marcos Martinelli, o lendário marqueteiro dos “caciques” políticos do Amazonas, que já está em terras tupiniquins para distribuir seus “encantos”.
Martinelli é, sem dúvidas, um nome de peso para qualquer campanha. Mas adianta ser apenas um nome? O resultado entregue nos últimos tempos não chegou ao contento do êxito. Tá, não se pode ganhar todas, mas além de perder ser taxado como “fraude” como fez o saudoso ex-governador Amazonino Mendes após derrota é um alerta.
Agora o marqueteiro está de volta, desta vez em uma nova dobradinha com o também marqueteiro e empresário Renato Bagre, ambos para tentar alavancar o nome do deputado Roberto Cidade nas pesquisas eleitorais e torna-lo viável a um apoio do governador Wilson Lima.
Apesar de serem nomes de peso, os dois tem o grande desafio não só de colocar Cidade como terceira via seguramente viável, mas também e o mais importante, de desmistificar a desconfiança de pessoas próximas com o trabalho milagroso com tão pouco tempo.
Em dois meses Roberto Cidade saí de 3% nas pesquisas para 6%, mas ainda tem muito a caminhar para amadurecer como nome viável. Apesar de ter uma máquina nas mãos, ela tem suas limitações e não se compara a da Prefeitura, por exemplo.
É de certa forma degradante ao presidente da Aleam ter que provar seu mérito por apoio, e mais ainda quando precisa recorrer a profissionais que não obtiveram êxito nas suas últimas empreitadas. O tempo não é amigo e as fórmulas mágicas não são a solução.
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