Científicas estão percorrendo o Rio Amazonas dos Andes até o Atlântico, para concluir um estudo que deve ampliar o conhecimento científico e contribuir para a preservação do maior rio brasileiro. A previsão é que a expedição, que acontece com o financiamento da Rolex em parceria com a National Geographic, se estenda por mais um ano.
Segundo a Veja, faz um ano que uma equipe multidisciplinar formada por ecologistas, climatologistas, biólogos, cartógrafos, geólogos e fotógrafos estão buscando conhecer as hidrovias amazônicas, bem como se articular com as comunidades locais para compreender os diferentes aspectos que se relacionam com o fluxo das águas.
Nas pesquisas atuais, cientistas querem compreender os diferentes aspectos que se relacionam com o fluxo das águas. Esse estudo, chamado Expedição Perpetual Planet à Amazônia, deve durar dois anos, sobre a bacia do rio Amazonas.
O oceanógrafo Angelo Bernardino, descobriu nas primeiras semanas de pesquisas, que as “árvores de mangue coexistindo com árvores de água doce geralmente são encontradas rio acima”,Como a maioria dos manguezais cresce parcialmente submersa em águas salgadas, a descoberta de Bernardino é de suma importância.
Com 6.400 km, o Rio Amazonas nasce no frio intenso dos Andes e corta a floresta amazônica até desaguar no Oceano Atlântico. Essa longa hidrovia, que forma uma enorme rede aquática do tamanho da Austrália, é berço de uma enorme biodiversidade.
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