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O governo australiano surpreendeu o mundo ao anunciar, nesta semana, um investimento de alto valor em um projeto de pesquisa inovador que pode revolucionar a inteligência artificial. A Monash University e a startup Cortical Labs estão liderando o estudo ambicioso, que visa criar uma nova IA capaz de aprender de forma contínua, assemelhando-se ao aprendizado natural do cérebro humano.
O experimento central do projeto é o desenvolvimento do "DishBrain", uma tecnologia que visa cultivar células do cérebro humano em chips de silício. Até hoje, as células cerebrais eram cultivadas em placas de Petri, como pratos comuns, mas com essa nova abordagem, o potencial de avanço é significativo.
Graças a uma bolsa generosa de A$ 600 mil (equivalente a R$ 1,9 milhão) concedida pelo Programa Nacional de Subsídio de Pesquisa de Descoberta de Inteligência e Segurança (NISDRG), o grupo de pesquisadores tem os recursos necessários para desenvolver novos recursos de aprendizado contínuo.
A expectativa é que esse estudo pioneiro transforme completamente o campo do aprendizado de máquina, abrindo caminho para uma nova geração de inteligência artificial mais eficiente e capaz de aprender e evoluir constantemente.
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