Mesmo com rejeição do PT no AM, Braga reforça aliança com Lula

Durante uma entrevista a uma rádio loca na terça-feira (5), o então senador do Amazonas, Eduardo Braga (MDB) confirmou sua pré-candidatura ao cargo de governador do Amazonas e ainda confirmou os boatos de um possível apoio do pré-candidato à presidência da República, Lula (PT).

Nas redes sociais, Eduardo escreveu que está construindo uma aliança com o ex-presidente Lula e com outros partidos.

“Estamos construindo uma aliança com o ex-presidente @LulaOficial e diversos partidos, que se encaminha para que eu seja pré-candidato ao Governo do Amazonas para recuperar nosso Estado, combater a fome, gerar emprego, renda e desenvolvimento.” #EduardoBragaNaDifusora

— Sen. Eduardo Braga (@EduardoBraga_AM) July 5, 2022

Entretanto, vale ressaltar, que o PT no Amazonas não está favorável a pré-candidatura de Braga nas eleições. Na última segunda-feira (4), o vereador Sassá da Construção Civil (PT), discursou na Câmara Municipal de Manaus (CMM), sobre a possível pré-candidatura de Braga e o apoio do partido.

Sassá mostrou-se plenamente contra a candidatura de Eduardo, o vereador chegou a falar que “macaco que pula de galho em galho, um dia cai”, direcionando a citação a Braga.

O parlamentar ainda ressaltou que, quando a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu o impeachment, o senador votou a favor.

“Ele foi o traidor da nossa nação. Votou contra a Dilma. Deu um pé na bunda da Dilma. Traiu os trabalhadores, traiu o Amazonas. E se hoje a Amazonas Energia ‘tá’ colocando os medidores, o culpado foi a vossa excelência. Se manca, senador!”, disse Sassá.

Durante a entrevista dada a rádio local, Braga disse que, na época, apoiou Dilma, entretanto, não podia ser conivente com os erros da mesma.

“Apoiei Dilma, mas não posso ser conivente com erros e equívocos. Eu não tenho nada a esconder, pois, não fiz nada a esconder. Fiz o que o povo estabelecia naquele momento”, revelou.

Lembrando que no governo da Dilma Braga era ministro de Minas e Energia e foi a favor da privatização da Eletrobras, mas atualmente, se diz contra uma possível privatização da Amazonas Energia visando o cargo de governador do AM.