A Justiça do Amazonas decidiu manter, nesta terça-feira (20), a prisão preventiva de Sophia Livas de Morais Almeida, de 32 anos, acusada de exercer ilegalmente a medicina no estado. Segundo as investigações da Polícia Civil, Sophia atuava como médica sem possuir formação na área da saúde e atendia, em sua maioria, crianças com doenças graves — o que tem gerado forte indignação da sociedade.
A prisão aconteceu enquanto ela se exercitava em uma academia de alto padrão localizada na Zona Centro-Sul de Manaus. A captura foi resultado de um mandado expedido após várias denúncias de pais e responsáveis, que afirmaram ter confiado a ela o tratamento de seus filhos.
Na tarde desta terça-feira, Sophia passou por audiência de custódia no Fórum Henoch Reis, bairro São Francisco. De acordo com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o juiz responsável pelo caso decidiu manter a prisão após confirmar que o mandado estava ativo, emitido por autoridade competente, e que todos os trâmites legais foram seguidos corretamente.
O processo agora segue para análise do mérito, enquanto a Polícia Civil continua apurando a extensão dos atendimentos realizados por Sophia e os possíveis danos causados às vítimas.
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