O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) fez graves acusações contra o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), após denunciar o gestor ao Ministério Público Federal (MPF). Segundo o parlamentar, a viagem do prefeito ao Caribe durante o Carnaval teria custado aproximadamente 200 mil Euros, ou seja, cerca de R$ 1 milhão, com o pagamento supostamente feito por dois fornecedores da Prefeitura de Manaus. A revelação foi feita em uma entrevista, na qual Alberto Neto questionou o alto custo da viagem em um momento de crise, quando a população de Manaus enfrenta dificuldades financeiras.
Embora não tenha apresentado documentos comprobatórios das acusações, o deputado afirmou com convicção que dois empresários ligados à prefeitura teriam bancado a viagem, sugerindo que o pagamento teria sido relacionado a interesses de contratos com a administração municipal. “Você sabe quanto custou uma farra do prefeito ao Caribe? […] Em torno de 200 mil Euros. Isso é mais de R$ 1 milhão de reais. Sabe quem pagou essa conta? Dois fornecedores, empresários que fornecem para a Prefeitura de Manaus”, declarou Neto.
As palavras de Alberto Neto, que têm gerado grande repercussão, também foram acompanhadas de críticas a contratos suspeitos e obras superfaturadas envolvendo a gestão de Almeida. O deputado fez questão de afirmar que a situação será investigada a fundo pelas autoridades competentes. “São obras superfaturadas, contratos suspeitos, que o Ministério Público e a Polícia Federal vão investigar e logo logo vamos ter mais informações”, disse o parlamentar.
David Almeida, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. O prefeito, que havia anunciado uma viagem para um retiro espiritual no período do Carnaval, foi flagrado em imagens durante a sua estadia em destinos de luxo no Caribe, o que gerou ainda mais especulações sobre a veracidade das acusações feitas por Neto.
Enquanto isso, a população de Manaus continua atenta, aguardando os desdobramentos da investigação do Ministério Público e da Polícia Federal, que têm o poder de apurar possíveis irregularidades envolvendo recursos públicos e interesses privados.
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